Microscopia de fluorescência
Entende-se por fluorescência a propriedade que algumas substâncias possuem, após serem excitadas com radiação de baixo comprimento de onda, resultando na emissão de radiação de maior comprimento de onda. Assim, determinadas substâncias absorvem a energia da luz ultravioleta e emitem depois radiação dentro do espectro de luz visível.
O que é imunofluorescência?
Entende-se por fluorescência a propriedade que algumas substâncias possuem, após serem excitadas com radiação de baixo comprimento de onda, resultando na emissão de radiação de maior comprimento de onda. Assim, determinadas substâncias absorvem a energia da luz ultravioleta e emitem depois radiação dentro do espectro de luz visível.
Quando o corante está ligado ou conjugado com um anticorpo, os locais de reação entre o antígeno e o anticorpo conjugado podem facilmente ser visualizados. Os fluorocromos mais utilizados em técnicas de imunofluorescência são a fluoresceína isocianetada (FITC) e rodamina. Os fluoróforos, depois de exicitados por um comprimento de onda específico (espectro de absorção), emitem fluorescência (fótons de luz) a um comprimento de onda superior (espectro de emissão). O uso combinado de filtros que barram a luz para c. d. o. previamente determinados permite visualizar estas moléculas. Virtualmente, alguns antígenos podem ser detectados pela imunofluorescência. A combinação de sensibilidade, especificidade e simplicidade torna este método muito útil. Em muitos laboratórios de histopatologia, biópsias de rim e de pele são examinadas com técnicas de imunofluorescência para diferenciação de tumores com técnicas imunoenzimáticas para observação em microscopia de luz.
Microscópio de imunofluorescência
Um dos equipamentos que permite a observação da fluorescência denomina-se microscópio de fluorescência e a sua descoberta constituiu um enorme progresso nos estudos das estruturas celulares e dos seus constituintes. O microscópio de fluorescência é uma variação do microscópio de luz ultravioleta no qual os objectos são iluminados por raios de um determinado comprimento de onda. A imagem observada é o resultado da radiação electromagnética emitida pelas moléculas que absorveram a excitação primária e re-emitiram uma luz com maior comprimento de onda. Para deixar passar somente a emissão secundária desejada, devem-se colocar filtros apropriados debaixo do condensador e por cima do objectivo. Usa-se para detectar substâncias com autofluorescência (vitamina A) ou substâncias marcadas com fluorocromos. Os fluorocromos, que poderão ser conjugados com anticorpos, tornam possível a localização e identificação de moléculas individuais que reagem com o anticorpo. Esta aplicação, é designada por imunofluorescência, sendo uma das mais importantes no contexto da microscopia de fluorescência.
Extraído de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Microscopia_de_fluoresc%C3%AAncia
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